Uma previsão para a música, com informações de bastidor e otimismo

2025-02-13 HaiPress

Shakira no show de abertura da turnê Las Mujeres Ya No Lloran,no estádio Nilton Santos,no Rio de Janeiro — Foto: Divulgação/Live Nation

RESUMO

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GERADO EM: 12/02/2025 - 18:15

Plataforma musical revoluciona interação artista-fã em 2025

Em 2025,uma nova forma de relação entre artistas e público na música promete revolucionar a indústria. Com base no otimismo e informações de bastidores,surge uma plataforma onde cada interação gera ganhos para o usuário,impulsionando artistas menores e criando uma nova economia. Através do engajamento dos fãs,a plataforma visa quebrar as bolhas e transformar as plataformas de streaming em ferramentas de crescimento para os artistas.

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Se me permitem,estou pronto para revelar uma suposta previsão para 2025 baseada em um tanto de informações confiáveis de bastidor e um naco de otimismo,esse sentimento tão anacrônico,ingênuo,fora de moda,irresponsável,alienante e desengajado. Confesso que esse negócio de otimismo tem me tornado de poucos amigos. Amigos gostam de nossas crises e de nossos dilemas. Só assim terão algo que os fará se sentir melhor. Da última vez em que um deles me mandou uma mensagem perguntando como estavam as coisas,eu disse que iam maravilhosamente bem. Perdi a graça e o amigo que,claro,eu já não tinha.

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Mas voltemos à previsão,e vou torcer para que o leitor siga depois dessa afirmação tão inconvenientemente esperançosa em meio a tantos gritos e bombas: 2025 será o ano em que algo muito bom vai acontecer. Quem faz e consome música vai sentir primeiro. As revoluções pelas quais a música poderia passar atingiram um platô. Vamos à linha do tempo: tudo começa no início do século XX,com o gramofone,passa pelo toca-discos a partir dos anos 1940,pela fita cassete nos 70,pelo CD nos 1990,pelo MP3 nos 2000 e,enfim,chega ao streaming em 2010. E fim de linha,acabou. Nada irá além do streaming. Então,o que se prepara agora não é mais uma nova mídia,mas uma forma de relação entre artista e público dentro da mídia predominante. E é aí que uma nova economia pode surgir.

Uma das plataformas já em vias de estreia funciona resumidamente assim: cada clique para ouvir ou compartilhar os artistas que estiverem naquele ambiente gratuito valerá centavos de uma moeda virtual,criada especificamente para esse sistema. Pois bem,a pontuação conseguida com os cliques irá garantir ao usuário alguns ganhos. Trezentos contos desse dinheiro gerado por audições podem dar direito a uma cesta básica; quinhentos contos a um tratamento dentário; cem a um ingresso para o próximo show de seu ídolo. Quem definirá o ganho será o próprio artista,que trará ao seu perfil parceiros que virão para se associar a ele pela visibilidade avassaladora da plataforma e pelo potencial de crescimento vertiginoso mesmo de artistas menores,considerados midstream. O dentista,o supermercado ou a casa de shows pagariam muito mais se fossem publicar seus anúncios de forma tradicional.

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Como esses artistas crescerão a ponto de atrair parceiros? Por três frentes: o interesse puro e genuíno de fãs que amam o trabalho que eles fazem,o interesse comercial de ouvintes interessados em pontuar para conseguir o que se oferta ou os dois. Nesse processo,todos se tornam multiplicadores porque,ao compartilhar um áudio,o ouvinte pontua ainda mais do que se apenas clicasse para ouvir a música. Agindo assim,enviando áudios a amigos aleatórios de forma mais sistemática,eles farão com que seus artistas preferidos furem as famosas bolhas.

Confesso que meu otimismo com este que é só um dos novos mecanismos que começarão a surgir em 2025 traz um quê de vingança. Ao clicar em determinado ídolo,o ouvinte será direcionado a uma das plataformas que ele já assina. Spotify,Deezer,YouTube etc. A virada de jogo está no fato de essas plataformas passarem de fim a meio na vida de um artista e de serem transformadas em instrumento de potencialização dos fãs,algo impensável até aqui,e de crescimento exponencial do artista. Até hoje,como na era das gravadoras,esse jogo só foi vencido por um jogador,aquele que distribuiu as cartas.

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