2024-11-20 HaiPress
Alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar — Foto: Freepik
GERADO EM: 19/11/2024 - 21:18
O Irineu é a iniciativa do GLOBO para oferecer aplicações de inteligência artificial aos leitores. Toda a produção de conteúdo com o uso do Irineu é supervisionada por jornalistas.
CLIQUE E LEIA AQUI O RESUMO
Uma boa alimentação é fundamental para proteger a saúde. Para manter uma dieta que proporciona o equilíbrio que o corpo precisa,é preciso ter atenção na hora de escolher os alimentos. Os produtos ultraprocessados são conhecidos como vilões da saúde alimentar,e não é por falta de motivo.
Dengue: quase um quinto dos casos pode ser decorrente de mudanças climáticas,diz estudo'Overthinking': saiba quais as duas palavras indicadas por especialistas para quem 'pensa demais'
O Ministério da Saúde do México destaca que os alimentos ultraprocessados são formulações à base de substâncias extraídas ou derivadas dos alimentos,contêm aditivos que dão cor,sabor ou textura para tentar imitar os alimentos.
Alimentos ultraprocessados são nutricionalmente desequilibrados. São ricos em açúcar,gordura total,gordura saturada e sódio,e pobres em proteínas,fibras,minerais e vitaminas,em comparação com produtos e alimentos não processados ou minimamente processados.
Um estudo recente envolvendo mais de 22 mil adultos italianos descobriu que o consumo de muitos alimentos ultraprocessados está associado a um envelhecimento biológico mais rápido.
O envelhecimento biológico fornece uma imagem mais precisa da saúde do corpo do que a idade em anos e pode ser afetado por escolhas de estilo de vida,como dieta.
O baixo conteúdo nutricional dos alimentos ultraprocessados foi apenas fracamente responsável por esta ligação,implicando que outros aspectos destes alimentos poderiam acelerar o envelhecimento biológico.
De acordo com um estudo publicado na revista BMJ,existe uma relação entre a ingestão frequente destes produtos e um risco aumentado de desenvolver condições como obesidade,diabete tipo 2 e doenças cardiovasculares. Os aditivos e açúcares refinados presentes nestes alimentos podem levar ao desequilíbrio dos níveis de glicose e ao aumento do peso corporal.
A presença de gorduras trans e outros óleos hidrogenados em alimentos ultraprocessados é outro fator prejudicial. Estas substâncias têm sido associadas ao aumento do colesterol “mau” (LDL) e à diminuição do colesterol “bom” (HDL),o que aumenta o risco de obstruções arteriais e,portanto,de ataques cardíacos e outros problemas cardiovasculares.
1 de 10
ABOBRINHA - A melhor amiga da dieta. Tem baixo teor de sódio e caloria,facilita a eliminação de toxinas e gorduras — Foto: CEAGESP
2 de 10
OVOS - Além de rica fonte de proteína,eles contêm triptofano,além de possuírem vitaminas,gorduras boas e nutrientes essenciais para o corpo — Foto: Reprodução
Pular
X de 10
Publicidade 10 fotos
3 de 10
LEGUMINOSAS - São ricas em proteínas e fibras que o mantêm saciado por mais tempo — Foto: Divulgação
4 de 10
MAÇÃ - Nutritivas,contêm fibra conhecida como pectina,que é benéfica para a digestão e saciedade — Foto: Pixabay
Pular
X de 10
Publicidade
5 de 10
CALDOS - Sopa pode fornecer até 80% mais calorias do que outros alimentos. Apesar disso,as sopas de caldo são escolhidas em vez das sopas de creme,pois contêm menos calorias e causam menos inchaço — Foto: Reprodução
6 de 10
PEIXES - Rico em proteínas e ácidos graxos ômega-3 e pobre em gordura. Pode melhorar a saúde do cérebro e a capacidade de concentração — Foto: Divulgação
Pular
X de 10
Publicidade
7 de 10
MORANGO - Eles fornecem muita fibra e baixa carga glicêmica e recordistas em vitamina C — Foto: Pixabay
8 de 10
BATATA - Batatas incluem uma alta concentração de vitaminas e fibras,além das calorias serem de boa qualidade — Foto: Divulgação
Pular
X de 10
Publicidade
9 de 10
MELANCIA - Apesar de 92% água,é rica em nutrientes como demais frutas,além da arginina que ajuda eliminar gordura— Foto: Reprodução
10 de 10
TOMATE - Rico em licopeno,vitaminas,fósforo,potássio,cálcio,magnésio e ferro,é pobre em calorias — Foto: Pixabay
Pular
X de 10
Publicidade
A má composição nutricional dos alimentos ultraprocessados pode afetar o equilíbrio da microbiota intestinal,fator fundamental para a saúde digestiva e imunológica. Dieta pobre em fibras e rica em aditivos químicos pode alterar a diversidade de bactérias benéficas,o que enfraquece a resposta imunológica e facilita o desenvolvimento de doenças inflamatórias.
Estudos recentes descobriram que uma dieta rica em alimentos ultraprocessados está associada a um risco aumentado de depressão e ansiedade. Esta ligação deve-se em parte à deficiência de nutrientes essenciais,como vitaminas B,magnésio e ácidos gordos ômega-3,vitais para o funcionamento do cérebro.